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Duas calopsitas se acariciando

Como cuidar de calopsita: um guia completo para pais de primeira viagem

Por Horizonte Pet Store
27 de janeiro de 2023

Tempo de leitura: 24 minutos

A caturra (Nymphicus Hollandicus) ou calopsita, como é comumente chamada, é uma ave natural da Austrália, pertencente à ordem Psittaciformes e à família cacatuidae. Quando descrita pela primeira vez, em 1792, foi considerada um papagaio de crista, ou pequena cacatua, no entanto, depois de alguns estudos, passou a ser atribuída a sua própria subfamília, como a única Nymphalidae, sendo a menor do grupo cacatuidae.

Geralmente são muito dóceis e, por isso, podem ser criadas como animais de estimação. Emitem gritos, assobiam, são ativas e podem até imitar sons que ouvem com frequência. Normalmente, apenas os machos conseguem falar ou cantar, mas há registros de fêmeas “cantoras”, vistas como exceções. Quando o tutor sabe como cuidar de calopsita, ela se torna uma ótima companheira e garante diversão para toda a família.

De acordo com suas mutações, as plumagens e a crista podem variar de cor, mas a maioria tem uma pinta laranja na área dos ouvidos com aproximadamente 30 cm de comprimento. São tidas como resistentes e suportam bem o clima, mas precisam ser abrigadas para não pegarem vento e frio extremos.

Antes de comprar ou adotar uma calopsita, reflita se este será o animal mais adequado para você, principalmente, porque elas requerem bastante tempo livre, empenho e dedicação. Ter um desses animaizinhos é um compromisso que pode durar décadas, uma vez que, eles podem viver até 25 anos.

O custo de manutenção é relativamente baixo, mas quando falamos de tempo e compromisso, aí a despesa é extremamente elevada, afinal, não são meros objetos de decoração para os humanos colocarem em suas casas numa gaiola. Elas são seres incrivelmente inteligentes e, se estão em cativeiro, é necessário prestar e oferecer as melhores condições possíveis para promover o seu bem-estar.

Então, se em breve, seu lar tiver uma calopsita como um novo membro, saiba que sua chegada vai acrescentar alegria e amor aos seus dias, mas essa afeição deverá ser recíproca.

Foi pensando nisso, que a Horizonte Pet Store separou algumas dicas valiosíssimas de como cuidar de calopsita.

Aprenda também como garantir que sua calopsita aproveite o banho de forma saudável e divertida. Confira nosso guia completo sobre o assunto.

20 dicas de como cuidar de calopsita

Dicas de como cuidar de calopsita

Aves, assim como cães e gatos, exigem uma série de cuidados para que vivam felizes e saudáveis e, por esta razão, você deverá se atentar à alimentação do animal, aos brinquedos e brincadeiras possíveis para distraí-lo, a higiene, a temperatura, entre outras obrigações que você verá a seguir:

1 – Alimentação

Calopsita comendo ração na palma da mão de uma mulher

Uma das questões mais importantes sobre como cuidar de calopsita é a alimentação, já que grande parte das doenças são causadas por conta de uma refeição deficiente, pobre em nutrientes essenciais, como cálcio e vitaminas, levando à baixa absorção e aproveitamento dessas substâncias e queda imunológica do organismo, refletindo no bem-estar e, consequentemente, no tempo de vida das aves.

O mais indicado pelos veterinários é uma base de alimentação com rações para calopsita de qualidade, com legumes e verduras. O ideal seria uma dieta composta por 75% de ração, 20% de frutas e vegetais e os 5% restantes de recompensas (como frutos secos ou petiscos para aves). Todavia, existem algumas restrições: abacate, carnes, massas, laticínios, café e chocolate, não podem ser dados de modo algum.

Outro ponto importante, é pensar na hidratação da ave, deixando à disposição um bebedouro sempre abastecido, com água limpa e fresca duas vezes ao dia. Lembre-se de higienizar o bebedouro uma vez por semana, com detergente neutro e um material não abrasivo, e não se esqueça de enxaguar bem!

2 – Quantidade de ração

Ao repor o comedouro do seu bichinho, poupe de enchê-lo até a ponta, pois a ração poderá ficar lá por dias e você acabará esquecendo de trocá-la, ao fazer isso, a sementinha esquecida no fundo do pote, por conta da oleosidade, começará a gerar fungos, fatais para os passarinhos. Então, coloque apenas dois ou três dedos de ração e, pelo menos, uma vez ao dia, mexa o recipiente.

3 – Gaiola

Uma calopsita com o corpo e topete cinza e cabeça amarela pousada sobre uma gaiola

Quanto maior a gaiola para calopsita, melhor! Gaiolas apertadas são inaceitáveis para essas aves, já que elas precisam de espaço para se movimentarem, brincarem e não se machucarem. No mínimo, ela deve ter largura suficiente para abrirem e baterem as asas sem danificá-las, e altura considerável para que, quando empoleiradas, a cauda não toque no solo. De preferência, que sejam feitas com barras horizontais, pois são mais fáceis de escalar, atividade favorita dessa espécie.

O material deve ser resistente, sem espaços onde a calopsita possa se enroscar. Os comedouros também necessitam de materiais firmes, duradouros e descomplicados para limpar, para assim, evitar o acúmulo de microrganismos. A limpeza da gaiola deve ser feita diariamente para proporcionar bem-estar e reprimir doenças, além disso, os bebedouros e comedouros não podem ficar perto do poleiro, pois dessa forma conseguimos impedir que o animal defeque sobre a comida. 

4 – Localização da gaiola

Outro ponto importante sobre como cuidar de calopsita é a localização ideal da gaiola. Em sua maioria, essas aves são bem sociáveis e, por esse motivo, zonas como a sala de estar são uma das melhores opções para maximizar a interação social dela com as pessoas que convivem na casa.

Por outro lado, calopsitas mais tímidas podem preferir zonas mais calmas da casa, como o quarto. É aconselhável que a posição da gaiola esteja ao nível do seu olhar, e encostada na parede, pois isso dará maior sensação de segurança para o pássaro.

Nunca as coloque na cozinha, visto que contêm muitos perigos, entre eles, as panelas de teflon, que quando aquecidas, emitem um gás que não sentimos o cheiro, mas são tóxicos para as aves.

5 – Clima do local

A dica aqui é sempre colocar uma boa gaiola para calopsita em um lugar arejado, para impedir que ela tome vento ou sol diretamente, afinal, comparadas às outras raças, elas são mais frágeis e delicadas.

A corrente de vento é a maior responsável por causar pneumonia nesses animais, então, elas podem contrair a doença mais facilmente através do vento, do que do próprio frio, portanto, evite colocá-las perto de portas e janelas, dessa forma, ela ficará confortável e não terá a saúde prejudicada.

6 – Poleiros

O ideal é que você disponha no ambiente do seu pet, poleiros de diversos tamanhos, formatos, texturas e em alturas diferentes. Essa singela mudança vai estimular a sua ave a se movimentar, além de prevenir a podo dermatite, doença causada nos passarinhos que pisam no mesmo tipo de material diariamente.

Aqui você encontrará uma vasta seleção de poleiros e presilhas de qualidade para sua calopsita

7 – Brinquedos

Calopsita brincando com um colar

Há inúmeras formas de enriquecimento ambiental para as calopsitas, os brinquedos, sem dúvidas, são os mais utilizados. Dentro da gaiola, o mais adequado é deixar no máximo três brinquedos e trocá-los regularmente, dessa maneira, você despertará o interesse delas.

Existem vários tipos de brinquedos para calopsita disponíveis no mercado, tais como: sinos, escadas, balanços, poleiros etc. Você também pode construir objetos utilizando materiais naturais ou utensílios diversos. Rolos vazios de papel higiênico são uma ótima opção para aguçá-las. 

8 – Brincadeiras e interação

A interação social é um componente essencial sobre como cuidar de calopsita. Caso ela esteja alojada em um local sozinha, os residentes da casa precisam representar o papel do seu “bando”. Você deve falar, assobiar e incluí-la nas mais variadas atividades familiares. Quando ela precisar ficar muitas horas sozinha, utilize gravações de outros pássaros para que esta se sinta acompanhada e protegida.

É importante que ela tenha liberdade fora da gaiola, deixando-a livre para voar, brincar, se exercitar e caminhar pelo ambiente, atitudes fundamentais para o seu bem-estar.

9 – Manuseie a calopsita

Quando já adaptada, é necessário passar alguns períodos junto dela, a fim de conservá-la domesticada e amigável. Brinque com ela em locais cujo piso seja fácil de limpar, com uma toalha, ou cobertor jogado ao chão. Essas interações são fundamentais quando se trata de como cuidar de calopsita. 

10 – Banhos

Imagem de uma calopsita brincando

Permitir o banho alavanca o comportamento natural, promove o bem-estar e contribui na manutenção das penas. Sendo assim, uma ótima dica de como cuidar de calopsita.

Como dar banho em calopsita

Recipiente com água – Coloque uma vasilha com água rasa (⅔ cm de altura no máximo) na gaiola e deixe-a entrar e sair quando quiser, mas não se esqueça de trocar a água diariamente;

●    Spray – Com um borrifador molhe ligeiramente a sua calopsita à distância, simulando a chuva;

●     Chuva – Deixe a gaiola na chuva por alguns minutos, mas faça isto naqueles dias em que está apenas garoando. Algumas aves adoram esse método, porque representa o que aconteceria na natureza;

●     Banho de sol – Esse tipo é tão significativo quanto os citados acima, já que ajuda na produção da vitamina D., mas, tome cuidado, não a deixe muito tempo exposta ao sol, apenas por alguns minutos por dia e em horários específicos (início da manhã ou final da tarde).

Escolha o método que ela se sentir mais atraída e faça-o semanal ou diariamente. Após a interação com a água, ela deve se secar, limpar e alisar as penas em um ambiente quente e sem correntes de ar. 

Elas são muito independentes na hora de tomar banho, uma prova disso é que elas mesmas entram e saem quando querem, por isso, você não precisa interferir nesse momento, mergulhando-a na bacia ou no chuveiro.

11 – Sono

Apesar da fama de agitadas, as calopsitas precisam de uma noite de sono bem dormida. Conforme os veterinários, as penosas precisam dormir de 10 a 12 horas por dia para se sentirem descansadas. 

É crucial que elas durmam o tempo adequado e sem interrupções, já que a privação de sono é uma das causas mais recorrentes de problemas comportamentais, como o picacismo (aves que arrancam as próprias penas), portanto, o sono proporciona mais calma e menos estresse.

Se a sua ave apresentar sintomas do famoso “pânico noturno”, algumas estratégias podem ser adotadas, como dispor de sons ambientes e uma meia luz, no tom verde ou azul (uma boa opção são aquelas luzes de quarto de bebê, colocadas na tomada).

12 – Um veterinário de confiança

Ao adquirir um bichinho de estimação, primordialmente uma ave, é importante conhecer um veterinário próximo e manter sempre o contato dele por perto, pois em algum momento, vai precisar. 

Ter um profissional de sua confiança para acompanhar o desenvolvimento do seu pet e notar qualquer alteração de maneira rápida é imprescindível. 

13 – Cuidados com os outros animais da casa

Imagem de um gato com uma calopsita

Especialistas não indicam a mistura de outros bichos com as calopsitas, mas caso isso seja inevitável, a atenção com a sua ave deve ser redobrada e você precisará reservar um espaço só para ela. Mesmo que seu cachorro ou gato só estejam brincando, a força deles acaba machucando o pássaro. 

14 – Fique sempre em alerta

Por serem animais muito curiosos, eles ficam suscetíveis a diversos acidentes, como: afogamento em privadas, baldes de água, piscinas e máquinas de lavar, objetos que caem por cima deles ou engasgamento com pequenos itens. Portanto, fique de olho e tenha o máximo de cuidado possível!

15 – Aprenda mais a respeito das calopsitas

Antes de obter uma ave dessa espécie, convém fazer uma pesquisa minuciosa a respeito dela e dos cuidados que ela exige.

16 – Domestique a ave

Mão de uma pessoa brincando com calopsita

Um dos aspectos mais relevantes da domesticação é habituar a calopsita à sua presença. Posicione a gaiola em uma área com bom fluxo de pessoas, sente-se próximo a ela todos os dias e fale em baixo volume, por 10 minutos, assim, ela vai se acostumar com a sua voz e a sua presença.

Quando ele ficar perto de você e não demonstrar incômodo, comece a oferecer pequenos petiscos. Passado algum tempo, abra a gaiola e segure perto dela, com a ponta dos dedos, um petisco, como quem convida o pássaro a aproximar-se da porta. O próximo passo é fazê-lo comer na palma da sua mão.

Uma vez que ela esteja domesticada e aceite comer da sua mão, ensine-a a subir nela. O meio para se chegar a isso, varia entre pássaros com tendência a morder e outros com temperamento amigável, mas a dica de ouro é: não faça isso a força, pois provavelmente ela irá se irritar.

17 – Dê tempo para ela se ajustar 

Filhotes não socializados precisam, normalmente, de dois a três dias para se acomodar ao novo lar. Durante o período de adaptação, não manuseie o pássaro, apenas o alimente, limpe a gaiola e converse com ele em um tom de voz brando.

18 – Compreenda sua calopsita

Calopsita pousada em um galho

A bicada pode magoar ou irritar, mas é necessário entender que a ave está apenas reagindo a uma situação estressante e não sendo cruel. Bicar expressa medo ou irritação e não deve ser levado pelo lado pessoal. 

Ela pode tentar mordê-lo quando você a manuseia de modo descuidado ou grosseiro, quando tenta apanhá-la ou ao colocar a mão na gaiola, já que algumas espécies gostam de afirmar seu domínio sobre seu habitat. Se ela te bicar fora da gaiola, coloque-a de volta e espere-a acalmar-se antes de tirá-la outra vez. 

19 – Ensine a calopsita a falar e assobiar 

Embora os machos sejam mais aptos a falar e assobiar, as fêmeas também podem desenvolver essas habilidades e, em alguns casos, até aprender algumas palavras. Recomenda-se ensiná-la a falar e, só depois, a assobiar, já que o caminho inverso será mais difícil.

Para ensiná-la, converse com ela frequentemente, sempre repetindo as palavras que deseja que ela aprenda. Toda vez que ouvir qualquer tentativa de enunciar um termo, recompense-a imediatamente com um petisco e muito carinho. 

20 – Reconheça sinais de doença 

Como essa raça tende a ocultar doenças até em estágio avançado, você deve ter um olhar perspicaz para os sintomas, veja quais são eles:

●     Mau-humor ou propensão a bicar;

●     Sonecas mais constantes do que o normal;

●     Perda de peso ou de apetite;

●     Rejeição de comida ou água;

●     Tosse, espirros ou respiração irregular;

●     Caroços e inchaços;

●     Olhos ou narinas inflamados, ou com crostas;

●     Cauda suja;

●     Sangramentos;

●     Penas eriçadas e comportamento antissocial;

●     Cabeça, asas e cauda pendentes;

●     Olhos embaçados.

Esperamos que essas dicas te ajudem a criar uma calopsita feliz, saudável e com longos anos de vida!

Quais são as principais doenças em calopsitas?

Psitacose (Clamidiose)

É uma doença bacteriana transmitida principalmente por aves infectadas, como calopsitas. Os sintomas podem incluir perda de apetite, diarreia, letargia, dificuldade respiratória, penas eriçadas e descarga nasal. A psitacose também pode afetar seres humanos.

Sintomas da Psitacose
  • Perda de apetite
  • Diarreia
  • Letargia
  • Dificuldade respiratória
  • Penas eriçadas
  • Descarga nasal
  • Possíveis problemas oculares
  • Perda de peso

Infecções respiratórias

Calopsitas podem ser afetadas por várias infecções respiratórias, como sinusite, traqueíte ou pneumonia. Os sintomas incluem espirros, tosse, respiração ruidosa, dificuldade respiratória, secreção nasal e letargia.

Sintomas das infecções respiratórias
  • Espirros
  • Tosse
  • Respiração ruidosa
  • Dificuldade respiratória
  • Secreção nasal
  • Letargia
  • Possíveis problemas oculares
  • Perda de apetite

Aspergilose

É uma infecção fúngica comum em aves, causada pelo fungo Aspergillus. A aspergilose pode afetar o sistema respiratório e outros órgãos, e os sintomas incluem falta de ar, respiração ofegante, perda de peso, letargia e problemas de pena.

Sintomas da Aspergilose
  • Falta de ar
  • Respiração ofegante
  • Perda de peso
  • Letargia
  • Problemas de pena, como penas quebradiças ou perda de penas
  • Possíveis problemas oculares
  • Possíveis sintomas gastrointestinais

Megabactéria (Candidíase)

É uma infecção causada pelo fungo avícola Macrorhabdus ornithogaster, também conhecido como megabactéria. Os sintomas incluem perda de apetite, perda de peso, regurgitação, diarreia e distensão abdominal.

Sintomas da Megabactéria (Candidíase)
  • Perda de apetite
  • Perda de peso
  • Regurgitação de alimentos
  • Diarreia
  • Distensão abdominal
  • Letargia
  • Possíveis problemas oculares

Deficiências nutricionais

Uma dieta inadequada pode levar a problemas de saúde nas calopsitas. Deficiências de vitaminas, minerais e aminoácidos podem resultar em problemas como má formação óssea, problemas de penas, imunidade comprometida e distúrbios digestivos.

Sintomas das deficiências nutricionais

Os sintomas podem variar dependendo do tipo de deficiência nutricional específica, mas podem incluir:

  • Má formação óssea
  • Problemas de penas, como penas quebradiças, penas opacas ou perda de penas
  • Imunidade comprometida, tornando a calopsita mais suscetível a doenças
  • Problemas digestivos, como diarreia, vômitos ou distúrbios intestinais

É importante observar que esses sintomas podem ser indicativos de várias condições e não são exclusivos de uma única doença. Se você suspeitar que sua calopsita está doente, é fundamental consultar um veterinário especializado em aves para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento apropriado.

Calopsitas também podem ser acometidas pela Giardia?

Sim, aves também podem ser afetadas pela infecção causada pelo parasita Giardia. A giardíase é uma doença que pode afetar várias espécies de animais, incluindo aves. A infecção por Giardia em aves é mais comum em ambientes onde há aglomeração de aves, como em aviários, criações comerciais ou em locais onde aves são mantidas em grande número.

A giardíase em aves é geralmente causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos do parasita Giardia. Os sintomas da infecção podem variar, mas podem incluir diarreia, perda de apetite, perda de peso, fezes aquosas e desidratação. Em alguns casos, as aves podem ser portadoras assintomáticas do parasita, o que significa que elas podem abrigar o parasita sem apresentar sinais clínicos visíveis.

Se você suspeita que suas aves possam estar infectadas com Giardia, é importante consultar um veterinário especializado em aves para realizar testes adequados e obter um diagnóstico preciso. O tratamento da giardíase em aves geralmente envolve medicamentos específicos prescritos pelo veterinário, além de medidas de higiene e manejo adequadas para evitar a disseminação da infecção.

Lembre-se de que o manejo adequado, a boa higiene e o fornecimento de água e alimentos limpos são medidas importantes para prevenir a infecção por Giardia em aves, assim como em outros animais.

Quanto tempo vive uma calopsita? 

Uma calopsita tem uma expectativa de vida média de 10 a 15 anos. Essa média pode variar um pouco dependendo de fatores como cuidados, ambiente e genética. No entanto, com cuidados adequados, uma calopsita saudável pode viver até 20 anos ou mais.  

Alguns fatores que podem afetar a longevidade da calopsita incluem genética, nutrição, ambiente, cuidados veterinários regulares e qualidade de vida geral. É importante fornecer uma dieta equilibrada, estimulação mental e social, exercício adequado e um ambiente seguro para garantir uma vida longa e saudável para a sua calopsita. 

Como tratar as principais doenças de calopsitas?

É fortemente recomendável não prescrever medicamentos ou suplementos sem um exame físico adequado e um diagnóstico preciso do animal. Cada doença requer um tratamento específico e os medicamentos recomendados podem variar dependendo do quadro clínico do animal, histórico médico, gravidade da doença e outras considerações individuais.

Um veterinário especializado em aves seria a pessoa mais indicada para fornecer orientação específica sobre os medicamentos e suplementos adequados para o tratamento das doenças mencionadas em calopsitas. Ao consultar um veterinário, ele poderá avaliar a condição de saúde da calopsita, fazer um diagnóstico adequado e recomendar o tratamento mais apropriado para o caso específico. Entre em contato com um veterinário especializado em aves para obter orientação profissional adequada e obter informações atualizadas sobre os medicamentos e suplementos adequados para o tratamento das doenças específicas da sua calopsita. Isso garantirá que ela receba o cuidado necessário para sua condição de saúde.

Artigo revisado pela Dra. Luana Desie, médica veterinária CRMV/SP: 52005. Formada em 2019, pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em bem-estar de animais silvestres e exóticos. É a responsável pelo “Consultório das Aves”, uma clínica focada nos cuidados dos psitacídeos em domicílio.

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2 Respostas para “Como cuidar de calopsita: um guia completo para pais de primeira viagem”

  1. Essa calopsita silvestre da foto do post está com doença de fígado. Está notavelmente com as penas amareladas, apesar de ser uma ave cinza com a face amarela. Precisa ser levada no veterinario de exóticos imediatamente para tratamento.

    • Olá, tudo bem? Excelente observação, porém esta imagem foi obtida na internet e desconhecemos a origem deste animal. A imagem foi utilizada apenas para apreciação do afeto entre as aves.

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