Por Horizonte Pet Store
23 de fevereiro de 2023
Tempo de leitura: 15 minutos
Se você cuida de um bichinho desses em casa, é bem provável que já tenha se feito a seguinte pergunta: como saber se a calopsita é fêmea?
Os machos possuem testículos, vias genitais e cloaca, as fêmeas, por sua vez, possuem ovários, oviduto e cloaca, mas não é possível enxergar essa diferença como acontece com outros animais, afinal, os órgãos genitais das calopsitas são internos e isso dificulta o reconhecimento do sexo.
Outro ponto a se observar, é o tamanho da ave, ela não pode ser filhotinha, pois sem a primeira troca de penas, é inviável descobrir sozinho. Portanto, separamos algumas dicas neste artigo, que te ajudarão a distingui-las de outros jeitos, por meio de análises de evidências, tanto físicas quanto comportamentais.
Primeiramente, como já citado anteriormente, as calopsitas machos e fêmeas são idênticas quando jovens. Depois de cerca de seis a nove meses, a ave realiza a troca das penas pela primeira vez, então, uma nova camada de plumagem, tipicamente mais colorida e com maior variação entre os sexos.
Agora que você aprendeu a identificar o sexo da sua calopsita, é hora de escolher o nome perfeito para ela! Descubra mais de 350 sugestões de nomes para calopsitas de todos os tipos, gêneros, cores e características. Encontre o nome ideal para a sua adorável ave aqui!
Mas atenção, se a sua ave estiver com um revestimento de penas opaco ou de cores desbotadas pode ser sinal de má nutrição, por isso, é crucial garantir uma dieta adequada para essas aves. Investir em uma alimentação balanceada e nutritiva é fundamental para que sua calopsita desenvolva uma plumagem adulta plena e brilhante. Encontre aqui uma solução que irá aprimorar a saúde e a beleza de sua ave
Nessa primeira etapa, tenha em mente que pelos traços físicos só será possível saber se a calopsita é fêmea ou macho se ela tiver a plumagem cinza normal, uma vez que, é indicado se basear nos traços comportamentais para notar o sexo das outras espécies.
O primeiro passo é observar a cauda da ave de “pertinho”, veja sua posição: as fêmeas têm a cauda seguindo a linha do corpo, enquanto a dos machos formam um ângulo com o corpo.
Outro detalhe importante, é que as fêmeas costumam ter marcas na parte debaixo das penas da cauda, como listras horizontais ou pontinhos, alternando entre cinza e cinza escuro; branco e cinza; amarelo e cinza ou um padrão irregular em um fundo cinzento.
Se você não enxergar, observe-a de perto contra a luz, algumas listras só são visíveis com uma iluminação mais forte. Se ainda assim, não conseguir ver, provavelmente sua calopsita é macho, mas para ter certeza, acompanhe as outras dicas.
Em raças cinzas normais, o macho tem penas faciais mais marcantes, com um “blush” mais alaranjado num rosto amarelo brilhante. Já as fêmeas, têm manchas laranjas mais leves, contra um fundo amarelo ou cinza juvenil e bem suave.
As calopsitas com a mutação do rosto branco, mas com corpos que não são brancos, são invertidas, logo que, os machos não possuem marcas na bochecha e as fêmeas contam com uma coloração mais enfática no rosto.
Esse é um dos métodos menos confiáveis, portanto, verifique-o depois de ter conferido os dois passos anteriores. E mais uma coisa, lembre-se que essa técnica só funciona nas calopsitas de coloração cinza normal.
Normalmente, os machos têm uma plumagem mais escura, ao passo que a das fêmeas é mais clara. Em algumas raças, a fêmea também tem fracas manchas amarelas na parte debaixo das asas.
As calopsitas da raça pérola, caracterizadas pelos pontos brancos sobre o corpo, após a primeira muda, somente as fêmeas continuam com as “pérolas” e os machos as perdem.
Os machos costumam ter o corpo mais avantajado do que as fêmeas. Da mesma forma, o penacho e a crista em cima da cabeça, geralmente, são maiores nos “homens” do que nas “mulheres”.
Como já enfatizado algumas vezes, os traços comportamentais garantem uma descoberta mais efetiva e assertiva, já que você consegue constatar as características mais marcantes nas calopsitas fêmeas e machos.
Se você quer tirar essa dúvida de vez, fique atento às próximas dicas, afinal de contas, pelo comportamento é possível descobrir independentemente da espécie ou da coloração. Entre as principais particularidades para reparar, estão:
Por acaso, você sabia que os machos são mais propensos a se contemplarem do que as fêmeas? Pois é, faça um teste!
Coloque um espelho na frente dela e se ela ficar se admirando por um bom tempo, chamando o reflexo ou tentando investigar o espelho, é um macho. Agora, se a calopsita não tiver muito interesse, é fêmea.
Muito se diz que apenas os machos apresentam vocalização, porém, isso é uma indicação falsa, ambos os gêneros são bem espertos e possuem a capacidade de repetir algumas palavras.
Tudo depende do ambiente e da criação, então, esse não é um critério tão confiável. De fato, a fêmea costuma ser mais silenciosa, mas isso não quer dizer que ela não vá cantar ou falar.
Embora não seja uma regra certa, ela serve como uma confirmação caso já tenha observado outras pistas. Por exemplo: você viu que seu pássaro não tem listras na cauda, que suas cores são mais vibrantes e que ele é mais falante, presumivelmente, ele será um macho.
Essa é uma das maneiras mais certeiras de decifrar o sexo da calopsita, até porque elas assumirão posições bem diferentes no acasalamento.
O macho tende a se movimentar mais, bater o bico contra objetos para chamar atenção, pavonear ao redor enquanto assobia e levantar as pontas das asas, eles apresentam esses sinais, mesmo sem uma outra ave próxima.
As fêmeas, no entanto, são mais contidas, sentam-se no poleiro piando tranquilamente com a calda no ar e tentam alimentar o macho que estão interessadas, além disso, elas só demonstram vestígios com um pássaro por perto.
Uma observação que, comumente, não falha, é que tanto os machos quanto as fêmeas têm rituais de masturbação. A maioria dos proprietários de aves experientes já viu seu animal esfregar a cloaca (parte inferior) em poleiros, objetos ou mesmo na mão do seu dono.
A masturbação masculina, habitualmente, envolve arquear ou ficar por cima do objeto e friccionar sua cloaca nele. A feminina pode ser semelhante, mas também pode incluir colocar a parte de trás contra um objeto com a cauda para cima e com o corpo inclinado para a frente.
Conforme os machos envelhecem e seus hormônios começam a se enfurecer, eles podem se tornar mais agressivos, fazendo coisas como pular, mordiscar e bater freneticamente em seus bicos.
As fêmeas, por outro lado, tendem a ficar mais calmas, optando por uma ninhada silenciosa, rasgando papéis em suas gaiolas e buscando locais confortáveis para montar seus ninhos.
Mais os únicos métodos que garantem a certeza do gênero, devem ser realizados por um veterinário de confiança. Atenção: não tente fazer nenhuma dessas táticas por conta própria, pois você pode acabar machucando o seu bichinho. Procure um profissional, para certificar que será feito do jeito certo!
Esse teste se baseia na anatomia física, mas cuidado, pessoas inexperientes podem prejudicar seriamente a calopsita durante a tentativa e serão incapazes de saber a diferença.
No entanto, o especialista irá analisar a forma dos ossos pélvicos, que tendem a ser mais largos nas fêmeas. Quando mais velha a ave for, mais provável que o método funcione.
Porém, ainda não é de todo confiável, uma vez que, há grande variação entre os indivíduos e as raças.
A maneira mais assertiva e fácil é através da sexagem, onde o veterinário analisa o DNA da ave usando um teste fundamentado em PCR. Ele identifica o sexo do pássaro com base em seu par de cromossomos (ZW nas fêmeas e ZZ nos machos).
Não é um teste invasivo, requer nada mais do que uma gota de sangue ou de poucas penas arrancadas e pode ser feito em aves de qualquer idade. A porcentagem de precisão é de 99,7%.
Enfim, fêmea ou macho, são animais de estimação extremamente fofos, geniais e astutos e, por isso, tem se tornado tão amados e prediletos!
Esses passarinhos têm aspectos únicos em sua personalidade e apreciá-los pode ser uma chave para as pessoas viverem em harmonia, não só com esse bicho, mas também com outros seres humanos.
Artigo revisado pela Dra. Luana Desie, médica veterinária CRMV/SP: 52005. Formada em 2019, pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em bem-estar de animais silvestres e exóticos. É a responsável pelo “Consultório das Aves”, uma clínica focada nos cuidados dos psitacídeos em domicílio.
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2 Respostas para “Como saber se a calopsita é fêmea”
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Olá, Fabiano. O texto foi produzido por um de nossos redatores utilizando como base alguns relatos de criadores. Para validar as informações, nosso artigo foi revisado por uma veterinária especializada em aves. Você gostou do texto? Ficou alguma dúvida ou gostaria de fazer alguma crítica/sugestão?